A curiosidade no design
O que te fez clicar no link que te trouxe a esse post? Sim, ela, a curiosidade. Afinal, se você clicou, é porque quis ir além do título, quis saber mais, descobrir o que estava por trás dessa sequencia de palavras que lhe chamou a atenção.
Alguém sem curiosidade é um ser que não vive, apenas sobrevive. É uma pessoa chata, que não quer saber de nada.
Pense em quantas descobertas foram feitas por causa de uma mente curiosa. Quantas tendências inventadas, quantas ideias surgiram e posteriormente criaram vida. A frase a seguir está batida, mas não custa repetir: não são as respostas que movem o mundo. São as perguntas.
No design, uma área tão criativa, seria impossível ser diferente. Profissionais criativos são por natureza curiosos. Sem curiosidade, não há quem evolua.
Como anda sua curiosidade? Hein?
Portanto, convido-o a fazer uma auto-análise. Pare, respire fundo e tente lembrar qual foi a última vez que descobriu algo novo. Uma informação, uma ideia, uma amizade, um caminho, um atalho do Photoshop. Sério, qualquer coisa vale. A sua reposta irá lhe dizer como anda sua curiosidade.Um profissional de criação precisa exercitar sua mente curiosa frequentemente. Afinal, é da curiosidade que nasce a criatividade. E vice-versa. Ou tanto faz.
Mas, como nada nessa vida é fácil (pelo menos para a maioria), muitas coisas são disparadas contra nós diariamente. O objetivo? Matar a criança dentro da mente de cada um. Aquela muitas vezes nos perturba com um turbilhão de perguntas, e que nos move a encontrar as respostas – talvez só para fazer com que ela nos deixe em paz.
Uma das coisas que mais inibe a criatividade é a rotina. É claro que uma dose dela vai bem, afinal, é preciso de um pouco de ordem no caos que habita uma mente criativa. Porém a rotina metódica, aquela que te prende, te fixa em um canto e te obriga a fazer as coisas da mesma maneira, na mesma sequência e nos mesmos horários pode ser um veneno para a curiosidade.
Outro perigo é o stress, o maldito ser que acompanha muitos profissionais. O cansaço mental é uma barreira para o aprendizado. E são muitos que, por alimentarem esse ser, colocam mais tijolos nessa barreira.
Analogias à parte, fica aqui o incentivo e o lembrete para todos os profissionais de criação: sejam curiosos. Vá além do ato de perguntar. Corra atrás das respostas, pesquise, use e abuse do senhor Google e da senhora Wikipedia. Visite fóruns, blogs, exponha suas ideias, seus conceitos, suas criações.
Não permita que sua criança mental morra desnutrida. Alimente-a. Seja auto-suficiente, pró-ativo, insaciável. Seja curioso. Fonte